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Coca-Cola investirá R$ 4 milhões em projetos socioambientais no Pará e Amazonas

A Coca-Cola anunciou um investimento de R$ 4 milhões em 2024 para combater o estresse hídrico na Amazônia, ampliando suas ações em projetos de 18 organizações parceiras. Entre as principais parceiras estão a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), no Amazonas, e o Instituto Saúde e Alegria, no Pará. A informação foi divulgada pelo portal Um Só Planeta.

A iniciativa é uma resposta à seca histórica que atingiu a Amazônia em 2023, um problema que pode se repetir este ano. Através do programa Água + Acesso, a Coca-Cola pretende implementar soluções inovadoras e autossustentáveis para o tratamento e acesso à água potável, focando no desenvolvimento de resiliência contra o estresse hídrico em cidades e comunidades da região.

“O Nordeste sempre conviveu com uma situação de estresse hídrico; o Norte, ao contrário, sempre teve muita abundância de água. A Amazônia detém 10% da água doce do mundo e abriga o maior aquífero do planeta, o de Alter do Chão, com capacidade para abastecer a população mundial por 250 anos. Então, é muito novo e muito impactante a gente ver seca no Amazonas e no Pará”, afirmou Rodrigo Brito, diretor de Sustentabilidade do Brasil e Cone Sul da Coca-Cola.

Segundo Brito, a Coca-Cola já investe anualmente entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões em projetos relacionados à água na região. Em 2024, o valor foi ampliado devido à intensificação dos efeitos climáticos e à necessidade urgente de ações concretas.

Implementar sistemas de água potável em comunidades ribeirinhas da Amazônia é um desafio complexo e caro. Brito destacou que os custos podem ser até seis vezes maiores do que no sertão nordestino, devido à logística complexa e à necessidade de treinamento das comunidades para gestão e manutenção dos sistemas. Para superar esses desafios, a empresa está trabalhando em conjunto com parceiros locais e investindo em energia solar para o bombeamento de água.

Atualmente, 85 comunidades da Amazônia já contam com o apoio do programa, beneficiando diretamente quase 15 mil pessoas nos estados do Amazonas, Pará e na Bolívia. No Brasil, o programa já beneficiou 183 mil pessoas em 430 comunidades de 10 estados, seguindo modelos autossustentáveis com gestão comunitária da água.

A meta para 2024 é ambiciosa: expandir as iniciativas de proteção das bacias hidrográficas em mais de 1.500 hectares e aumentar o acesso à água segura para 40.000 novas pessoas nos seis países do Cone Sul, sendo 20.000 delas no Brasil.

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