POLÍTICA

Celso Sabino afirma que maioria do União Brasil apoia reeleição de Lula em 2026

Em entrevista ao Roda Viva, Celso Sabino afirma que maioria da legenda está alinhada ao governo federal e defende espaço na chapa presidencial

O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que a maior parte do União Brasil defende a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Sabino também voltou a levantar a possibilidade de a legenda indicar o vice na chapa presidencial.

“O União Brasil vai estar com o presidente Lula. Essa é a vontade da ampla maioria do nosso partido. Nosso partido é um partido que defende muito a democracia”, afirmou o ministro. Ele destacou ainda o respeito à posição do governador Ronaldo Caiado (GO), que se lançou como pré-candidato à Presidência pela sigla: “Respeito a posição do governador Caiado que tem esse sentimento em seu coração e vai defender nas prévias, durante o momento oportuno, a decisão da executiva do partido que ele deva ser o candidato”.

O ministro afirmou que a ausência do presidente nacional do União Brasil no evento de lançamento da pré-candidatura de Caiado indica que a iniciativa “foi um gesto e uma manifestação do governador de Goiás e não um movimento do partido União Brasil”.

Sabino reiterou a intenção de seu grupo dentro do partido de integrar formalmente a campanha à reeleição de Lula. “Para o nosso grupo (no União Brasil), além de fazer parte (da campanha de Lula em 2026, a ideia) é que possa participar da chapa, inclusive com o vice do presidente Lula com o mandato que vai se iniciar (se for eleito) em janeiro de 2027”, declarou.

Durante a entrevista, o ministro também abordou temas relacionados à gestão da pasta do Turismo. Ele afirmou que não teme perder o cargo e que nunca se sentiu “inseguro”, mesmo diante de movimentações de outras legendas para ocupar a vaga.

Sobre a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, Celso disse que se ainda fosse deputado, votaria contra. A declaração foi feita apesar da participação de integrantes do União Brasil em manifestação favorável à anistia, realizada na Avenida Paulista com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.

As declarações foram feitas no contexto da reconfiguração de alianças para as eleições presidenciais de 2026, com o União Brasil sendo cortejado tanto por grupos de oposição quanto pelo atual governo.

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