O cantor Jorge Aragão, de 72 anos, reagiu bem à cirurgia de cateterismo cardíaco feita em um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro. A operação estava prevista antes mesmo do início da pandemia, mas foi adiantada para a quinta-feira, dia 15, após o artista sentir “um desconforto torácico”.
O cateterismo é um procedimento que consiste na introdução de um cateter, tubo flexível e fino, que vai da artéria do braço ou perna até o coração, servindo para auxiliar o controle da hipertensão arterial. “O procedimento, foi realizado sem intercorrências, com previsão de alta hospitalar para este final de semana. O estado de saúde do cantor é estável e evolui assintomático”, diz a nota enviada pela assessoria de imprensa do cantor.
Nos últimos anos, o sambista vem sofrendo com problemas cardíacos, que o levaram a colocar 22 stents no coração. No ano passado, o cantor ficou seis dias hospitalizado com Covid na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital no Rio de Janeiro.
Uma das primeiras vezes em que Jorge Aragão se sentiu mal, com problemas cardíacos, foi em Belém, onde fazia um show. O cantor foi levado a um hospital particular da cidade, onde ficou até se recuperar e poder voltar ao Rio de Janeiro.
Em 2018, Aragão foi submetido a um cateterismo e se recuperou tão bem que uma semana após o procedimento médico fez um show em São Paulo. “Vou cumprir a minha missão, que é animar a plateia. Montei um repertório que fará com que todo o mundo cante e se divirta em conjunto”, disse à época, antes da apresentação.
O artista carioca começou sua carreira nos anos 1970, como guitarrista em casas noturnas, mas tornou-se conhecido em 1977 quando Elza Soares gravou a canção “Malandro”, que ele compôs ao lado de Jotabê. Antes de se dedicar à carreira solo, Aragão fez parte da primeira formação do grupo Fundo de Quintal.
Fonte: O Liberal
