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Caminhada pede retorno das aulas presenciais em Belém nesta terça-feira, 3

Uma manifestação em formato de caminhada será realizada na manhã desta terça-feira, 3, em Belém, para pedir que a Prefeitura Municipal volte atrás sobre o decreto que suspendeu as aulas presenciais nas escolas da rede particular durante o mês de novembro. A iniciativa é da União das Escolas do Pará (Unesc-PA), que vai contar com apoio da Associação dos Condutores Autônomos de Transporte Escolar de Belém (Acatebel) e do Sindicato dos Condutores Escolares Autônomos de Belém (Sincebel).

A caminhada tem concentração às 8h, na praça da República, na esquina com o edifício Manoel Pinto da Silva, e vai sair em direção à sede da Prefeitura, na avenida Nazaré, entre as travessas Dr. Moraes e Benjamin Constant. Para isso, os organizadores optaram pela padronização dos participantes com camisas brancas, balões brancos nas mãos e faixas ou cartazes. Um carro de som vai puxar os caminhantes, que serão seguidos pelos veículos de condução escolar da Acatebel e do Sincebel.

Cobranças – De acordo com o integrante e advogado da Unesc-PA, Thiego Ferreira, o objetivo é cobrar da gestão municipal dados científicos que justifiquem a suspensão da aulas. “Queremos que o prefeito explique o motivo de suspender as aulas presenciais da rede privada, apresentando dados científicos que justifiquem esta medida, tais como taxa de contágio, casos de Covid-19 e autuações por descumprimento do protocolo”, explicou.

“As escolas cumpriram fielmente o protocolo sanitário estabelecido pela Prefeitura e Governo do Estado. Lamentavelmente, a educação é o único segmento que está sendo penalizado pelo aumento no número de casos, enquanto shows, bares, balneários e campanhas políticas seguem permitidos e gerando grandes aglomerações, diferentemente do ambiente escolar”, acrescentou Thiego.

Segundo a presidente da Acatebel, Rosana Coutinho, os condutores de transporte escolar estavam pensando em realizar uma manifestação específica, mas optaram por dar apoio à Unesc-PA. “Estamos sem trabalho nenhum e com dificuldades financeiras. Primeiro, desde 18 de março, quando as aulas foram suspensas, até o final de agosto. Quando as aulas voltaram, em setembro, melhorou só um pouco. Eu, por exemplo, tinha 25 alunos no transporte. Fiquei só com um. Queremos o retorno das aulas”. disse.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belém para apurar se o prefeito Zenaldo Coutinho vai receber as categorias manifestantes.

Fonte: O Liberal

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