Na semana passada, foi aprovado um requerimento na Câmara dos Vereadores de Belém, que convoca o titular da Secretaria Municipal de Economia (Secon), Apolônio Brasileiro, para prestar esclarecimentos sobre os motivos porque a Prefeitura de Belém mantém fechado e abandonado o Mercado Municipal do Jurunas (Complexo do Jurunas), que está com suas obras concluídas desde dezembro de 2020, ao final da gestão de Zenaldo Coutinho.
Além da falta de respeito com os trabalhadores e com a população, isso tem sido um entrave para a recuperação da economia naquele bairro. Os permissionários do mercado dizem que não vão admitir que diferenças políticas e ideológicas sejam colocadas à frente do interesse da população. “Vamos lutar para que esse mercado seja entregue o quanto antes. E esse é só o primeiro passo”, disse um dos feirantes.
Coutinho gastou uma razoável soma para deixar concluído o Complexo do Jurunas, à avenida Bernardo Saião, com 278 permissionários em 12 atividades comerciais, como hortigranjeiros, industrializados, alimentação, lanches, mercearia, serviços, farinha, carnes, aves, pescados, mariscos e ervas medicinais.
O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) deveria, apenas, a execução do remanejamento dos trabalhadores. Mas Edmilson inventou de dobrar o número de permissões para abrigar também os companheiros que o ajudaram a se eleger. Resultado: em meio à tanta confusão, a Secon abandonou o complexo, que passou a ver saqueadas suas pias, torneiras, pedras de granito e até as portas de enrolar.
Os permissionários originários seguem trabalhando na rua, ou pelos arredores, sem limpeza, sem higiene, sem esperança.
Com informações da coluna Olavo Dutra



