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Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de jornalistas mortos pela Covid-19

Os jornalistas estão entre as profissões consideradas essenciais pelo Governo Federal desde o início da pandemia. Afinal, é por causa deles que é possível a população se manter informada. Por isso, a classe seguiu atuando durante toda a pandemia da Covid-19. Há aqueles que conseguiram desempenhar seu trabalho de forma remota, mas muitos seguiram trabalhando em campo.

Mortes – Dessa forma, foram registradas muitas mortes desses profissionais, em 2020, no mundo inteiro. Conforme dados apresentados pela ONG Press Emblem Campaign (PEC), na primeira semana de janeiro deste ano, só no Brasil foram 55 óbitos, sendo o País o segundo no ranking mundial.

Conforme a ONG Suíça, o Brasil está atrás somente do Peru, que teve 99 registros. Só em dezembro de 2020, 12 jornalistas brasileiros faleceram em decorrência da doença. A América Latina tem mais da metade dos óbitos registrados no mundo, 303. Levando em consideração os dez primeiros meses do novo vírus, foram somadas 606 mortes de profissionais da imprensa no mundo todo.

Conforme o estudo, desde março de 2020 foram registradas 60 mortes de trabalhadores da classe por mês, ou seja, duas por dia.

Lista – Depois de Peru e Brasil, a lista segue com Índia (53), México (45), Equador (42), Bangladesh (41), Itália (37), Estados Unidos (31), Paquistão (22), Turquia (17) e Rússia (13). A contagem do PEC é realizada conforme informações da mídia local, associações nacionais de jornalistas e correspondentes regionais do órgão.

“Devido à sua profissão, os jornalistas que vão a campo informar estão de fato particularmente expostos ao vírus. Alguns deles, em particular freelancers e fotógrafos, não podem trabalhar apenas em casa”, afirmou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, em comunicado à imprensa.

Muitas destas vítimas, conforme enfatizou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, são profissionais autônomos, especialmente fotógrafos. Isto pode aumentar o drama humanitário, visto que eles eram, por vezes, a fonte de renda de uma família.

Mais detalhes e alguns perfis destes profissionais estão disponíveis na página da Press Emblem Campaign

Fonte: Maven

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