O anúncio da presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na Cúpula da Amazônia, evento que ocorrerá nos dias 8 e 9 de agosto no Hangar Centro de Convenções, em Belém, tem gerado críticas e motivado a preparação de protestos na capital paraense. A participação de Maduro na cúpula, que reúne representantes de diversos países amazônicos em busca de estratégias para a preservação da floresta, despertou críticas devido à situação política e aos relatos de violações aos direitos humanos na Venezuela.
A Cúpula da Amazônia conta com a presença de representantes de países como Bolívia, Peru, Colômbia, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Equador, além do Brasil, todos eles com áreas significativas da floresta amazônica em seus territórios. O encontro tem como objetivo discutir estratégias e tomar medidas concretas para a preservação desse importante ecossistema.
No entanto, o regime ditatorial venezuelano liderado por Nicolás Maduro tem sido alvo de críticas e preocupações por parte de diversos setores da sociedade. O país enfrenta uma grave crise política, econômica e humanitária, além de denúncias de violações aos direitos humanos e restrições à democracia. Esses fatores resultaram na fuga de muitos venezuelanos para outros países, incluindo o Brasil, em busca de melhores condições de vida e segurança.
Diante desse contexto, um grupo de manifestantes está se organizando para realizar protestos pacíficos contra a presença de Maduro na Cúpula da Amazônia. Os organizadores afirmam que a manifestação será realizada em frente ao Hangar Centro de Convenções, local do evento, e tem como objetivo expressar repúdio em relação ao regime ditatorial na Venezuela.
