
Belém vai receber em novembro de 2025 a AquaPraça, um espaço cultural flutuante que funcionará como pavilhão da Itália durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para os dias 10 a 21 de novembro.
O projeto é desenvolvido pelos escritórios Carlo Ratti Associati e Höweler + Yoon e ficará ancorado em frente ao Centro Cultural Casa das Onze Janelas. Após o evento, a estrutura permanecerá em Belém como legado permanente.
Estrutura e atividades da AquaPraça
Com área superior a 400 metros quadrados e capacidade para 150 pessoas, a AquaPraça será utilizada para exposições, simpósios, workshops e atividades culturais voltadas ao público da COP30.
Segundo Carlo Ratti, um dos arquitetos responsáveis, a praça foi projetada para integrar cultura, ciência e reflexão sobre mudanças climáticas. A confirmação do local de ancoragem foi feita após visita técnica ao Pará.
Tecnologia adaptativa
A praça flutuante foi inspirada no funcionamento de submarinos e no princípio de Arquimedes. O sistema permitirá que a plataforma se ajuste ao nível da água, simulando os efeitos da elevação do mar e possibilitando que visitantes percebam fisicamente essas variações.
Construção internacional
A estrutura está sendo construída no nordeste da Itália pela empresa Cimolai, especializada em aço. Em setembro de 2025, o projeto foi apresentado na 19ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, antes de seguir para o Brasil.
Legado da COP30 em Belém
De acordo com André Corrêa do Lago, presidente da COP30, a AquaPraça representa um legado para a capital paraense dentro das discussões ambientais globais.
A iniciativa reúne parceria entre governos do Brasil e da Itália, além do Banco Mundial (Connect4Climate), Bloomberg Philanthropies e o Ciheam de Bari.
Também está prevista a criação da TerraPraça, espaço complementar que deverá ter os detalhes divulgados posteriormente.
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