O deputado federal André Janones (Avante) está sendo acusado por um ex-funcionário de prática de “rachadinha”, suposto crime de peculato. O ex-assessor Fabrício Ferreira afirmou nesta quarta-feira (24) que levou o caso à PGR (Procuradoria Geral da República) em janeiro deste ano.
Em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show, Fabrício afirmou que até o momento não foi procurado pela Justiça para prestar depoimentos. Sem apresentar provas, falou sobre um caso em que um funcionário receberia R$ 9.000 e ficaria com R$ 4.000, repassando o restante para Janones por meio de outro assessor.
Fabrício também falou em assédio moral por parte de Janones. Mostrou prints do que seriam conversas no WhatsApp, nas quais o deputado chamava seus funcionários de “doentes mentais”, “analfabetos funcionais”, “vermes”, “desgraçados”. Segundo o registro, Janones pedia que eles fossem advertidos por escrito.
De acordo com Fabrício, sua relação com Janones começou em 2017, antes de ele ser eleito para deputado federal, em 2018. Na época, foi “voluntário” de Janones em manifestações em defesa dos caminhoneiros. Depois, foi nomeado assessor do congressista e, segundo ele, ficou no gabinete até dezembro de 2021.
A equipe de comunicação de Janones disse que o deputado acionará a Justiça contra o ex-funcionário por apresentar diferentes versões a cada nova repercussão do caso.
“Devido a correria que a fase de campanha impõe, o próprio ex-assessor do deputado André Janones (antes de ser pago para criar fake news) desmente o ex-assessor (já pago pra criar fake news). Por hora, só o jurídico está se divertindo com isso”, disse em nota.
Com informações Poder360