BELÉMDENÚNCIANOTÍCIASO ED VOLTOU!

Após chamar professores de terroristas, Araceli lemos (PSOL) é nomeada titular da secretaria municipal de educação

A professora Araceli Lemos é a nova titular da Secretaria Municipal de Educação (Semec). O anúncio foi feito na última quarta-feira, 01. Ela substitui  a professora Márcia Bittencourt, que esteve à frente da secretaria desde o início da gestão, em 2021, até fevereiro passado. Márcia precisou retornar à Universidade Federal do Pará (UFPA), onde leciona.

PERFIL

Araceli Maria Pereira Lemos é graduada em Licenciatura Plena em História, com especialização em Metodologia e Pesquisa Histórica na Amazônia, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Aprovada em vários concursos no Estado, dentre os quais o da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), onde atuou por mais de 30 anos e hoje é aposentada; e também do Colégio Tenente Rego Barros, de onde após dois anos de trabalho pediu desligamento para assumir seu mandato de deputada estadual. A professora nasceu no município de Inhangapi, nordeste paraense, no dia 29 de maio de 1958. 

POLÊMICAS

Em janeiro deste ano, durante a jornada ‘Jornada pedagógica da rede municipal de educação’, professores da rede municipal protestaram por seus direitos e foram chamados por Araceli Lemos de “terroristas” e “gados bolsonaristas” fazendo alusão aos ‘invasores’ da Praça dos Três Poderes, em Brasília, que aconteceu no início de janeiro.

Os professores estavam reivindicando o pagamento de um direito, e cobravam da prefeitura e da SEMEC uma posição.

LEIA MAIS: Araceli Lemos (PSOL) chama professores de Belém de terroristas; SINTEPP lança nota de repúdio

O Sindicato dos Professores do Pará (SINTEPP), na época, lançou uma nota de repúdio  e acusou a Prefeitura de Belém, através de sua diretora de Educação, de ter atacado covardemente os professores com uma atitude ‘infeliz e desrespeitosa’. Afirma que ‘manifestação pública é um direito’ e que, no evento ocorrido no Centur – a “Jornada pedagógica’ -, não houve depredações, incêndios e nem roubo; não feriu e nem foi uma tentativa de golpe, como ocorreu em Brasília. “Questionar não é crime, questionar não é ação da ultradireita bolsonarista: questionar e exigir é um princípio dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz a nota, que exige “a saída desta senhora da Secretaria de Educação de Belém, pois ela não merece respeito e consideração da categoria”.

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar