Amazônia na Cuia mira expansão e fatura R$ 40 milhões com a COP30
Restaurante paraense atraiu turistas e delegações, confirma crescimento e planeja abrir novas unidades fora do Pará
O restaurante Amazônia na Cuia, em Belém, deve alcançar um faturamento de R$ 40 milhões em função da COP30 — e pretende usar o impulso da conferência para alçar voos fora do Pará.
Sucesso durante a COP30
Durante os dias da conferência climática, o Amazônia na Cuia teve intensa movimentação: delegações estrangeiras, turistas e visitantes locais formaram fila para experimentar a culinária amazônica tradicional servida em cuias, em ambiente cultural e gastronômico que valoriza ingredientes e identidade regional.
Apesar do aumento no fluxo, o fundador — preocupado com a imagem da cidade — optou por não subir os preços, mantendo os valores habituais do cardápio.
Essa decisão, segundo ele, ajudou a consolidar a reputação do restaurante como referência de hospitalidade e autenticidade, aliado à valorização da cultura local.
Expansão e planos fora do Pará
O impacto da COP30 acelerou os planos de expansão da marca. O restaurante já possui múltiplas unidades em Belém, e segundo o fundador, a partir de dezembro de 2025 ele pretende viajar, conversar com investidores e avaliar novos locais no Brasil para abrir filiais — possivelmente fora do Pará.
A ideia é escolher pontos estratégicos, que possam replicar o conceito de “experiência amazônica”, com cardápios típicos, ambiente cultural e serviço voltado a turistas que buscam sabores regionais.
Além disso, a nova unidade em Belém, no Porto Futuro I — inaugurada recentemente — já ampliou a estrutura, gerou mais empregos e reforça o caráter de negócio com potencial de franquia ou expansão para fora da capital.
Significado para a gastronomia e economia local
O crescimento do Amazônia na Cuia demonstra o papel da gastronomia paraense como ativo cultural e econômico. A COP30 serviu como vitrine internacional para sabores da Amazônia — desde o tacacá até o uso cultural da cuia como recipiente tradicional —, reforçando a visibilidade e o valor da culinária local.
Para o restaurante, o faturamento elevado, somado à estratégia de expansão, representa não apenas a consolidação de um negócio de sucesso, mas também a chance de levar a cultura amazônica a novas regiões do Brasil — e potencialmente além.



