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Alckmin entrega convite de Lula ao Papa Leão XIV para participar da COP 30 em Belém

Vice-presidente representa o governo brasileiro no Vaticano e formaliza convite para presença do pontífice na conferência da ONU sobre o clima

O vice-presidente Geraldo Alckmin entregou neste domingo (18), no Vaticano, uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao papa Leão XIV, convidando o pontífice a participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará.

O documento foi entregue após a missa inaugural do pontificado de Leão XIV. Alckmin representou o governo brasileiro na cerimônia e teve um breve encontro com o novo papa. O gesto incluiu um cumprimento formal e a entrega da carta com o convite oficial.

Nas redes sociais, o vice-presidente afirmou que a presença do papa na COP 30 seria relevante diante do posicionamento do Vaticano sobre questões ambientais. Alckmin destacou que o tema climático tem sido recorrente no discurso da liderança da Igreja Católica.

A COP (Conferência das Partes) é um encontro anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que reúne representantes de quase 200 países para debater ações globais no enfrentamento das mudanças climáticas. O evento é responsável por avaliar o cumprimento de acordos multilaterais, como o Acordo de Paris, que estabelece metas para contenção do aquecimento global.

A 30ª edição será realizada em Belém, capital do Pará, e marca a primeira vez que a conferência ocorrerá na região amazônica. A cidade foi escolhida para destacar o papel das florestas tropicais no combate às mudanças climáticas e a relevância do Brasil nesse contexto.

Expectativas para a conferência

A realização da COP 30 na Amazônia amplia a visibilidade internacional sobre temas como desmatamento, emissões de gases de efeito estufa e financiamento climático. Governos, organizações e empresas devem discutir metas mais rígidas de corte de emissões, além de estratégias de apoio aos países em desenvolvimento.

O evento pode consolidar Belém como símbolo do debate climático internacional e reforçar o papel do Brasil na construção de políticas ambientais globais, com foco em uma economia de baixo carbono e preservação de ecossistemas.

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