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Investigação aponta causa do incêndio na COP30

Fogo atingiu o Pavilhão dos Países e destruiu estrutura da África Oriental; 27 pessoas receberam atendimento médico

A investigação aberta após o incêndio registrado no dia 20 de novembro, na Zona Azul da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, concluiu que o fogo teve início a partir de um forno instalado de forma irregular no local. A informação foi confirmada por fontes do governo federal, responsável pela organização da estrutura do evento na capital paraense.

O incêndio ocorreu no Pavilhão dos Países, uma das áreas de maior circulação da conferência organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). As chamas atingiram diretamente o espaço destinado à África Oriental, que foi completamente destruído.

De acordo com as equipes de segurança, o fogo foi controlado em aproximadamente seis minutos após o início da ocorrência. Ao todo, 27 pessoas precisaram de atendimento médico no local, principalmente em razão da inalação de fumaça e de crises de ansiedade. Não houve registro de feridos com queimaduras nem de casos graves.

As apurações apontaram que o foco do incêndio partiu de um forno levado de forma clandestina para dentro da estrutura do evento, em desacordo com as normas de segurança estabelecidas para a área da conferência.

Antes da conclusão do laudo, outras hipóteses chegaram a ser avaliadas pelas autoridades responsáveis, incluindo a possibilidade de curto-circuito causado por carregadores de celulares utilizados nos estandes ou por sobrecarga em pontos de energia elétrica. Essas linhas de investigação foram descartadas após a análise técnica.

O caso segue sob acompanhamento dos órgãos responsáveis pela organização da COP 30, que avaliam medidas para reforçar os protocolos de segurança e controle de equipamentos na área do evento.

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