Depois de semanas de ausência mesmo com o Paysandu afundando na Série B, o presidente Roger Aguilera finalmente apareceu. Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (27), o dirigente admitiu os erros na formação do elenco, reconheceu o desempenho abaixo do esperado e garantiu que o clube vai buscar reforços para tentar reagir no campeonato.
“Na verdade, o erro é sempre do presidente”, afirmou Aguilera, assumindo, ainda que de forma protocolar, parte da responsabilidade pela campanha que colocou o clube na lanterna da Série B. O dirigente também alegou que a paralisação do Campeonato Paraense atrapalhou a preparação da equipe e que o trabalho do executivo Carlos Frontini, recém-chegado, só agora começará a surtir efeito.
“Posso apontar vários erros e várias desculpas, mas já passou da hora de usar essas desculpas”, disse Aguilera, em tom de mea-culpa. Apesar disso, evitou críticas diretas ao técnico Luizinho, reforçando a permanência do treinador. “Seria até incoerente mandar o técnico embora agora”, completou.
A coletiva acontece após pressão intensa da torcida, que cobra publicamente explicações do presidente. Nos últimos dias, a insatisfação se intensificou nas redes sociais, especialmente após viralizar um vídeo em que Aguilera aparecia em uma barbearia, em meio à pior fase do clube no ano — o contraste entre o silêncio institucional e a imagem do presidente cuidando do visual foi interpretado como desrespeito pela maioria dos torcedores.
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