CULTURA PARAENSE

Ximbinha elogia Manu Bahtidão e diz Tecnomelody trabalhava na ilegalidade

Segundo o guitarrista o Tecnomelody não saiu do Pará porque as músicas não eram inéditas

A cantora de Tecnomelody, Manu Bahidão, gerou polêmica com uma declaração afirmando que “o Pará está na moda do nada”. A frase foi inicialmente dita em um vídeo nas redes sociais e depois repetida durante seu discurso ao receber o prêmio de “Brega do Ano” no Prêmio Multishow, pela música “Daqui pra Sempre”, parceria com Simone Mendes.

A fala provocou reações de algumas divas da música paraense, como Joelma e Gaby Amarantos, que usaram as redes sociais para rebater o comentário, interpretado como um desdém ao trabalho de outros músicos do Tecnomelody.

A cantora Viviane Batidão, também em seu discurso de agradecimento no Prêmio Multishow, fez questão de exaltar diversas artistas paraenses, como Joelma, Gaby Amarantos, Zaynara, Fruto Sensual e Banda Cheiro Verde. No entanto, não mencionou a “diva” alagona, deixando de citar seu nome.

Ximbinha:

Agora, a rivalidade entre as divas paraenses e a cantora alagoana parece ter ganhado um novo protagonista: o guitarrista Ximbinha, ex-marido de Joelma e cofundador da Banda Calypso.

Em passagem por Fortaleza, o paraense Ximbinha conversou com o colunista João Lima Neto e, entre outros assuntos, falou sobre o ritmo Tecnomelody.

Quando questionado sobre o cenário da música no Pará, Ximbinha destacou Manu Bahtidão. “Uma pessoa que vejo fazendo um trabalho muito legal, com bastante profissionalismo e cuidado, é a Manu Bahtidão. Ela já estourou, o nome dela é bem conhecido, e o ritmo dela é super dançante”, afirmou o guitarrista.

Em seguida, Ximbinha trouxe mais pimenta pra treta musical, mencionando que o ritmo Tecnomelody ainda não se espalhou para fora do Pará. Segundo ele, isso acontece porque muitas das músicas desse estilo não são inéditas, na verdade, são versões de outras canções.

“A galera de Belém já vem trabalhando de 15 anos para cá” “uma música desses já deveria ter saído do nosso estado” “O problema é que ficaram fazendo musicas de versões musicas que as vezes não conseguem chegar porque não tem direito liberado. Agora estão fazendo um trabalho mais sério. Na legalidade” concluiu Ximbinha.

Veja a entrevista:

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