Gina Lobrista ironiza rivalidade entre divas do tecnobrega e revela ter deixado Belém por xenofobia por não ser paraense
A cantora Gina Lobrista relembra episódios de xenofobia que a fizeram deixar o Pará e ironiza a recente rivalidade entre Gaby Amarantos e Manu Bahtidão no tecnobrega.
A cantora Gina Lobrista, famosa pelo hit “Eu Estou Apaixonada por Você”, gravado no icônico mercado Ver-o-Peso, em Belém, reapareceu nas redes sociais após anos afastada da música e vivendo na França. Em um em seu instagram, Gina ironizou a briga entre Gaby Amarantos e Manu Bahtidão, duas das maiores divas do tecnobrega, e revelou que sua decisão de sair do Pará foi motivada pela xenofobia que enfrentou por não ser paraense.
Gina ficou conhecida como a “Índia apaixonada”, nasceu em Pernambuco, mas mudou-se para o Pará aos quatro anos de idade. Criada na região sudeste do estado e depois em Belém, ela tentou ganhar a vida como cantora nas ruas da capital paraense. Com uma pequena caixa de som e um microfone, Gina passou a se apresentar no Ver-o-Peso, até viralizar nas redes sociais e ganhar destaque na mídia nacional.
LEIA TAMBÉM:
Apesar de sua conexão com a cultura paraense e seus traços amazônicos, Gina não escapou de preconceitos por ser nordestina. Ela relembrou que a xenofobia foi um dos fatores que a levou a deixar Belém e seguir para a França.
Nos últimos dias, o tecnobrega ganhou os holofotes devido a uma troca de farpas entre Gaby Amarantos e Manu Bahtidão no programa Altas Horas, da Rede Globo. O embate começou após uma discussão sobre quem seria a verdadeira pioneira do tecnobrega/tecnomelody. O caso repercutiu nas redes sociais, e Manu, que é natural de Alagoas mas mora no Pará desde os 18 anos, também foi alvo de ataques xenofóbicos.
Ao ver a situação, Gina ironizou a rivalidade entre as cantoras e fez um paralelo com sua própria experiência no mundo da música paraense.
Após seu sucesso repentino e participação em programas nacionais, Gina decidiu deixar o Brasil e se afastar do universo musical. Atualmente, vive naq França e está fora dos holofotes, mas ainda carrega a marca de suas experiências no Pará.
VEJA VÍDEO:
