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UFPA é a única federal em greve no Brasil

Em greve desde a última segunda-feira (6), a Universidade Federal do Pará (UFPA) é a única instituição de ensino superior federal que continua em greve. Os motivos da greve teriam sido o bloqueio de verbas pelo Ministério da Educação (MEC), por reposição salarial e 19,99%, a revogação da Emenda Constitucional 95/16, que impõe o Teto dos Gastos, e o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da contrarreforma Administrativa e da PEC 206/2019, que prevê a cobrança de mensalidade nas universidades públicas federais.

No entanto, a adesão a greve encontrou resistência de muitos professores que optaram por continuar as aulas, já que as atividades na UFPA estavam paralisas desde 2020 por causa da pandemia e eles não acharam justo comprometer o ensino dos alunos.

Essa decisão não agradou a associação dos docentes da UFPA (Adufpa), o que levou a cenas de discussões e fechamentos de portas pelo Campus do Guamá, em Belém.

LEIA MAIS: Estudantes bloqueiam salas de aula e discutem com professores que tentam furar greve na UFPA

Segundo o colunista Olavo Dutra, “o reitor Emanuel Tourinho recebeu a diretoria dos dois sindicatos de docentes da Universidade – Adufpa e Sindiproifes. À professora Edivânia Alves, presidenta da associação dos professores e candidata a deputada federal pelo Psol, Tourinho deu apoio  total à greve e disse que o calendário acadêmico vigente – prevê o final das aulas para 11 de julho –  está suspenso  e que vai providenciar a reposição de todos dias parados,  rigorosamente”.

Ainda de acordo com o jornalista,  Edivânia Alves, presidente da Adufpa, irá lançar sua candidatura a deputada federal em uma casa de eventos no bairro da Cidade Velha. Edivânia, “é unha e cutícula do reitor da UFPA, Emanuel Tourinho, e do prefeito Edmilson Rodrigues, do Psol”.

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