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Cai em 70% a procura por atendimento para Covid-19 na Policlínica do Hangar, em Belém

Desde que foi reaberta, em outubro de 2020, a Policlínica Itinerante do Hangar, em Belém, vem sendo cada vez menos procurada à medida que avança a vacinação contra a Covid-19. Em 10 meses, mais de 43.962 mil pessoas foram atendidas com sintomas leves e moderados de sintomas gripais, suspeitos e confirmados para a doença.

Em 2020, a Policlínica do Hangar começou a funcionar no dia 1º de julho e manteve atividade até 31 de outubro, quando a região passou para o bandeiramento amarelo. Em outubro do mesmo ano, diante das informações epidemiológicas e por alguns hospitais privados terem tido a necessidade da abertura de leitos, o governo estadual, no dia 31 daquele mês, retomou os atendimentos, de forma estratégica. 

De lá até 25 de agosto de 2021, já foram realizados 43.962 mil atendimentos para pessoas com sintomas leves e moderados de Covid-19. A unidade localizada no Hangar – Centro de Convenções é a itinerante com o maior período de atendimento à população paraense durante a pandemia. A unidade segue disponível, mesmo com o baixo risco do novo bandeiramento nas Regiões Metropolitana de Belém I e II.

“Ficamos felizes de ver que as pessoas estão procurando cada vez menos os atendimentos da Policlínica do Hangar. Isso mostra e prova o quanto a vacinação é a grande questão para esta pandemia. O nosso foco é seguir vacinando a nossa população e trabalhando a conscientização da nossa sociedade em relação aos cuidados preventivos. Mas, ressalto, vamos manter a retaguarda contra a Covid-19 sempre”, afirmou o secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa), Romulo Rodovalho.

Entre os serviços oferecidos estão triagem, com a avaliação da equipe de enfermagem, por meio da verificação de sinais vitais, pressão arterial, temperatura e oxigenação. Consultas médicas e exames para diagnóstico da Covid-19 também são disponibilizadas, assim como a dispensação de medicamentos, de acordo com prescrição médica. 

Para a diretora Técnica da Sespa, Carla Figueiredo, o atendimento de casos leves e moderados nas policlínicas impede o agravamento dos casos e o aumento das internações hospitalares. “Hoje a procura pelos atendimentos reduziu em 70%. Não tivemos alteração nos horários de atendimento da Policlínica, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e no sábado de 8h às 13h. A demanda é espontânea, o paciente só precisa apresentar o documento de identificação com foto e o cartão SUS. Até o momento a Sespa não tem previsão de encerramento da atividade da Policlínica”, acrescentou.

Caso apresente sintomas mais severos, como falta de ar, a recomendação é que busque imediatamente atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros.

Com informações Agência Pará

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