VÍDEO: morador cobra Prefeitura de Belém e vereadores sobre fiação caótica na cidade
Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um morador de Belém denunciando a caótica fiação nos postes da cidade. No trecho da avenida José Malcher próximo ao palacete Bolonha, ponto turístico de Belém, o homem caminha filmando o excesso de fiação aérea na via.
Além da situação caótica da fiação dos provedores de internet, TV a telefonia, é possível ver fios rebaixados, amarrados ou jogados na calçada estreita neste trecho da via.
Na frente de um prédio comercial em construção, um poste aparece torto, quase tombando na avenida José Malcher, devido o excesso de carga das centenas de fios nele. O perigo é grande para quem passa por esta área de carro ou a pé.
“Gente, o que é que isso aqui, em plena na José Malcher? Olha como é que tá essa fiação aqui, olha como é que tá a instalação. Como é que as empresas particulares exploram esse serviço e jogam assim…olha a quantidade de fios, olha esse ninho aqui, um verdadeiro ninho. Isso aqui, isso aqui é coisa de gente isso aqui?”, denunciou o homem.
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“Aí a gente pensa né: o que que a prefeitura faz? O que os legisladores municipais fazem, esses vereadores que ficam criando o dia da pizza, dia do pizzaiolo , dia de não sei o quê…não que eles não merecem homenagens, mas cadê um código de postura municipal mínimo pra acabar com aquilo ali? Parece que o Brasil é pensando para não dá certo”, finaliza.
PROJETO DE LEI QUE QUE TORNA OBRIGATÓRIO FIAÇÃO SUBTERRÃNEA EM BELÉM ESTÁ NA GAVETA DO PREFEITO
Em 2020, a Câmara Municipal de Belém aprovou um projeto de lei que vai tornar obrigatório o cabeamento subterrâneo da rede energia elétrica e dos serviços de internet, telefonia e tv a cabo. Pela matéria, as empresas ficaram proibidas de manter postes com fios de energia elétrica, telefonia ou transformadores, por exemplo. O prazo para adequação estabelecido no texto aprovado é de dez anos e a multa pelo não cumprimento das medidas é de 1% do faturamento mensal da empresa.
No entanto, para virar lei, a proposta precisaria da sanção do prefeito da cidade, tanto Zenaldo Coutinho como agora, Edmilson Rodrigues, deixaram o projeto perdido em alguma gaveta do gabinete municipal.
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