A convenção do partido Republicanos foi realizada no domingo, 13, em Belém, na sede da Tuna Luso, e lançou o deputado federal Vavá Martins como candidato à Prefeitura de Belém, o que ocorre pela primeira vez. O candidato a vice-prefeito da chapa será o policial militar sargento Gonçalves.
Além da candidatura de Vavá, o Republicanos terá 53 candidatos a vereadores concorrendo na eleição municipal de novembro próximo. Vavá Martins tem 38 anos e cumpre primeiro mandato de deputado federal pelo Pará. Ele iniciou a carreira como pastor e já foi radialista e apresentador de TV de programas ligados à entidade religiosa.
Convenção – No discurso que fez, ao lado da esposa, Vavá começou falando sobre a infância pobre de vendedor de picolés, para sustentar quatro irmãos com pai e mãe doentes. Contou como a igreja entrou na sua vida e se como se tornou pastor. Falou de sua trajetória e disse que Deus o fez chegar até esse momento.
Vavá criticou os políticos que, agora em campanha, ofenderão Belém e jogarão a culpa no atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), mas que quando tiveram oportunidade não fizeram nada.
Portas abertas – Disse também que “costuma ‘importunar’ o presidente Bolsonaro, porque tenho trânsito e portas abertas. Se eu for eleito prefeito, tenho como buscar recursos para construir Belém como a cidade do futuro”.
Vavá defendeu o direito à propriedade e o uso de armas em legitima defesa, mas condenou a tese do “bandido bom é bandido morto”.
“Apesar de não ter partidos e nem a ‘máquina’ comigo, estou com a força de Deus ao meu lado”, continuou.
Esquerda fora do poder – Mais à frente, citando o nome do candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), Vavá disse que não podemos permitir que a esquerda “volte para sugar o Brasil”. “O próximo prefeito deve abandonar o radicalismo e buscar parcerias com o Governo do Estado”, destacou.
Também criticou a velha política do “troca troca”. “Não se faz política nova com políticos velhos”, enfatizou.
Vavá encerrou o discurso citando uma frase Bíblica que diz que “A boca fala o que o coração está cheio”. Segundo Vavá, seu coração está indignado, mas também cheio de esperança de construir uma Belém melhor.