A secretária de Estado de Cultura (Secult-PA), Úrsula Vidal, não será mesmo candidata a prefeita de Belém nas eleições municipais de novembro de 2002.
Esperava-se que o Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 14, trouxesse a exoneração de Úrsula, o que configuraria a sua desincompatibilização para concorrer às eleições, que se realizarão, em primeiro turno, no dia 15 de novembro.
Mas fontes do PMDB garantem ao blog Espaço Aberto que ela resolveu permanecer na Secult, acumulando a presidência do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários de Cultura.
Outros candidatos – Jarbas Vasconcelos, secretário da Estado de Administração Penitenciária (Susipe), também não deixará o cargo. Com isso, e até que outras águas rolem por baixo da ponte, o atual vice-prefeito Orlando Reis, que se filiou ao MDB após romper com o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), deverá ser o candidato do governador Helder Barbalho para disputar a sucessão do tucano.
Como já demonstrado em várias postagens no Espaço Aberto, Úrsula já deveria saído no dia 4 de junho, início do prazo de quatro meses para as eleições que originalmente se realizariam em outubro.
Com a promulgação da Emenda PEC 107/20, adiando as eleições de outubro para novembro, confirmou-se que prazos já vencidos, como no caso de Úrsula, já estão preclusos e não serão reabertos. Isso significa que ela, mesmo se deixasse o cargo nesta terça-feira, 14, estaria legalmente fora do pleito de novembro.
Mas a secretária tem esperanças de que ainda poderá entrar no jogo. Tanto é assim que fez uma consulta ao TSE. O Tribunal, no entanto, encontra-se em recesso. E só vai se pronunciar depois de agosto.
Fonte: blog do Espaço Aberto



