ENTRETENIMENTO

Últimos dias de maio de 2020 foram complicados para o jornalismo brasileiro

Maio de 2020 não foi um bom mês para o jornalismo brasileiro. Além de noticiar, virou notícia, infelizmente. Foram diferentes situações, envolvendo ameaças e tentativas de intimidação a profissionais, suspeitas sobre a lisura de um canal, o cancelamento de um telejornal e críticas pesadas do presidente Jair Bolsonaro a alguns veículos.

Band – Para quem não acompanhou todos os capítulos desta situação, segue um resumo dos principais acontecimentos recentes: A divulgação do vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro na sexta-feira, 22, trouxe vários comentários chocantes, e um deles envolveu a Band.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, fez uma observação dúbia sobre a emissora, dizendo que “o pessoal da Band queria dinheiro”. Horas depois, Guimarães disse que não teve a intenção de “sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita” da emissora.

Globo – No mesmo dia, o presidente Bolsonaro voltou a atacar a Globo, chamando a emissora de “TV Funerária”, por causa da cobertura sobre a pandemia de coronavírus. E o apresentador William Bonner disse no “Jornal Nacional” que o mais importante na cobertura do telejornal são “as vidas”.

SBT Brasil – No sábado, 23, Silvio Santos telefonou para o departamento de jornalismo do SBT e mandou cancelar a edição do “SBT Brasil” daquela noite. Foi a primeira vez nos 15 anos do telejornal que ele não foi ao ar. A emissora nega que a decisão tenha ocorrido em resposta a uma reclamação do governo sobre a edição exibida na véspera. No domingo, 24, o SBT exibiu duas vezes trechos da reunião ministerial sem explicar o que era.

Brasília – Entre segunda, 25, e terça-feira, 26, quatro empresas de comunicação, incluindo UOL, Folha e Globo, anunciaram que iriam suspender temporariamente a cobertura que fazem na entrada do Palácio do Alvorada, em Brasília. A hostilidade cada vez maior de apoiadores de Bolsonaro e a falta de segurança para o trabalho dos jornalistas foram as justificativas para a decisão. O governo respondeu que criou as “melhores condições possíveis” para o trabalho da imprensa.

Bonner – Também na terça, 26, a Globo informou que o apresentador William Bonner está sendo alvo de intimidação. Tanto o apresentador quanto uma de suas filhas receberam mensagens contendo uma lista de endereços relacionados a ele e números de CPFs do jornalista, de sua mulher, seus filhos, pai, mãe e irmãos.

Bonner novamente – Na madrugada de quarta, 27, em entrevista ao “Conversa com Bial”, Bonner falou: “Eu ainda me assusto com a bile, com o ódio que escorre nas palavras, nas palavras mal escritas, nas palavras cuspidas. É um ódio tão intenso que a gente não sabe onde levará. E aí a gente vai para as ruas e assiste a esta mesma incivilidade”.

Fonte: UOL

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Um Comentário

  1. As grandes mídias não atacam o presidente dia e noite? Será que a mamata de governos esquerdistas está acabando?
    Todos os que são contra o presidente não devem nada na justiça?
    Os jornalistas são pagos pra falar mal do Presidente?
    Maia, alcolmbre, Melo, Tofili só querem saber do bem …. De seus bolsos e pares?

    Vc se inclue nesse merda de jornalismo?

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