O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira, 27, por unanimidade, o envio de tropas federais a sete estados durante o primeiro turno das eleições municipais, marcado para o dia 15 de novembro. Além do Pará, os pedidos de reforço foram feitos pelos tribunais regionais dos estados de Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Acre e Tocantins.
Os militares das Forças Armadas vão atuar para garantir a segurança durante a votação e a apuração dos votos. Os governos locais também foram consultados e deram aval para a medida. No último dia 20, um decreto do Governo Federal autorizou o emprego dos militares na tarefa.
As forças vão atuar em 345 localidades:
Amazonas: 32 localidades
Acre: 19 localidades
Maranhão: 98 localidades
Mato Grosso do Sul: 5 localidades
Pará: 72 localidades
Rio Grande do Norte: 113 localidades
Tocantins: 6 localidades
O presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a medida se justifica porque, nestes locais, há histórico de conflitos em pleitos anteriores, reduzido efetivo da Polícia Militar (PM), necessidade de garantir a segurança e a integridade física da sede do cartório eleitoral e de servidores, além da distância e acesso dificultoso entre as localidades.
O primeiro turno da eleição será no próximo dia 15 e o segundo turno, onde houver, será no dia 29 de novembro. O calendário foi adiado em razão da pandemia do coronavírus.
Em 2018, mais de 28 mil militares das Forças Armadas foram convocados para atuar em 598 localidades nos dois turnos de votação. Em 2016, foram 25 mil militares, e em 2014, 30 mil.
Fonte: Portal Roma News