
Tartaruga com mais de 400 ovos é morta e tem a barriga aberta em Algodoal, levantando suspeitas de crime ambiental cometido no Pará. O caso foi divulgado por meio das redes sociais do projeto Suruanã, da Universidade Federal do Pará (UFPA), voltado para a conservação de quelônios no litoral paraense. As imagens mostram a tartaruga já morta, deitada sobre o casco, com a barriga aberta e os ovos dentro.
Segundo relatos, a tartaruga foi presa e morta em Algodoal na noite da última quinta-feira, dia 4 de maio. O projeto Suruanã tomou conhecimento do caso e convocou autoridades como o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e a prefeitura de Maracanã para encontrar e punir os culpados.
Em um áudio que circula nas redes sociais, uma das pessoas que fazem parte do projeto comenta que o relato chegou por meio de pescadores e que a tartaruga pode ter se prendido na estrutura durante a maré cheia. Ainda segundo a publicação feita na rede social do projeto Suruanã, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Maracanã estiveram no local do ocorrido e a prefeitura estaria tomando providências para combater o crime.
O crime ambiental de matar uma tartaruga e retirar os ovos é extremamente grave, pois as tartarugas são animais ameaçados de extinção e têm um papel fundamental na preservação do ecossistema marinho. Além disso, esse tipo de atitude é proibido por lei e deve ser combatido pelas autoridades responsáveis.