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Setransbel informa prejuízo de R$12 milhões com tarifa de ônibus em R$4

Mais uma vez trabalhadores da empresa São Luiz, que opera as linhas Canudos – Praça Amazonas II (Tucunduba) e Canudos – Presidente Vargas em Belém, cruzaram os braços por aumento de salário e tíquete alimentação. Os benefícios estão atrasados.

Em torno de 10 mil usuários foram prejudicados com a greve. Os trabalhadores querem ainda hoje uma reunião com as empresas para tratar dos atrasos. “Nenhum ônibus vai rodar hoje, só com o pagamento imediato do que a empresa está devendo”, afirma o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel).

Os trabalhadores se reúnem nesta segunda-feira, na sede da empresa, e esperam ter uma conversa com o patronato ainda hoje, caso contrário, deverão manter a suspensão das atividades. “Nenhum ônibus vai rodar hoje, só com o pagamento imediato do que a empresa está devendo”, afirma Luciano Barros.

Setransbel aponta prejuízo de R$ 12 milhões com tarifa a R$ 4

Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) comunicou que “…a paralisação de hoje é reflexo do desequilíbrio financeiro que todas as empresas têm passado e do descaso com o setor, que tem como única fonte de receita a tarifa. O sistema de transporte hoje não tem condições sequer de capacidade de pagamento aos custos atuais. Com a inflação em disparada, os gastos com o diesel acumulam 100% de aumento desde a última revisão tarifária, e somados aos salários correspondem a 80% dos custos operacionais”.

“O Setransbel ressalta ainda, que a crise do transporte coletivo vem sendo anunciada há vários anos, agravada com o congelamento da tarifa há mais de três anos. O resultado hoje é a falta de recurso das empresas para honrar seus compromissos, também impactadas pela ausência de definição do subsídio previsto pela Prefeitura de Belém que iria recompor a tarifa técnica definida em R$5,00 pela Semob, e aprovada pelo conselho de transporte. O prejuízo mensal do sistema já ultrapassa R$12 milhões”, dizia nota da entidade.

Ainda na nota, o Setransbel informou que “…se solidariza ao momento atual da economia, entretanto, o colapso financeiro das empresas do setor no Brasil é iminente, em especial nas cidades onde o sistema é custeado exclusivamente pela receita auferida pelo pagamento da passagem, como ocorre no município de Belém e Região Metropolitana”.

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