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Sequestros e extorsão via PIX bancavam luxo de traficante do Pará

As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Pará a quadrilha de Leonardo Costa Araújo, o Leo 41 , além do tráfico de drogas , também realizava sequestros relâmpagos com extorsão das vítimas via PIX .

Era assim que um dos traficantes mais procurados do país mantinha a vida de ostentação e luxo com joias, carros, moto aquática e muito dinheiro.

Além do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo – onde foi morto após uma operação policial na quinta-feira (23) –, Léo 41 expandiu seus negócios no tráfico para o município de Itaboraí.

Na cidade, ele percebeu que em determinado trecho da BR–101os motoristas eram obrigados a reduzir a velocidade para passar em dois pardais que ficam na altura de Duques.

Com isso, o local começou a virar um ponto estratégico para que os bandidos do grupo sequestrassem motoristas, roubassem seus carros e extorquissem as vítimas via transferências via PIX, cartão de crédito ou DOC/TED.

Um dos “modos operandi” da quadrilha era manter as vítimas por várias horas em seu poder para esperar que o horário com limite de operações do PIX mudasse e eles pudessem fazer ainda mais transferências.

Atualmente, as transferências via PIX são limitadas em R$ 1 mil das 20h às 6h, todos os dias.

Com isso, as vítimas ficavam mais de 5 horas no poder dos bandidos. 

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