Senador do Amazonas emplaca aliado no Basa e causa desconforto entre petistas de Belém
No cenário político da Região Norte do Brasil, uma recente indicação para a presidência do Banco da Amazônia (Basa), sediado em Belém, está causando desconforto entre políticos petistas do Pará. Luiz Cláudio Moreira Lessa foi escolhido para ocupar o cargo, levantando especulações de que sua indicação foi articulada pelo influente senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O anúncio oficial do nome de Moreira pelo Basa gerou um certo desconforto entre os membros do grupo político. Essa insatisfação é um reflexo das interferências políticas do senador Braga, que tem despertado críticas por parte de parlamentares paraenses no Congresso Nacional. Membros da bancada do PT, filiados ao partido de oposição, chegaram a expressar sua insatisfação a políticos do Amazonas, demonstrando descontentamento com a influência do senador.
O grupo petista em Belém tinha a expectativa de que a nomeação para a presidência do Basa saísse dos aliados do PT no estado do Pará. No entanto, foi o senador Eduardo Braga quem utilizou sua influência para que o governo federal indicasse seu aliado Luiz Cláudio Moreira Lessa para o cargo. Essa estratégia é vista como uma forma de o senador amazonense obter maior controle e poder de interferência nas decisões do banco, especialmente em relação aos assuntos que envolvem o estado do Pará.
O Banco da Amazônia é uma importante instituição financeira regional, cujo papel é fomentar o desenvolvimento econômico e social da Amazônia Legal. Com a nomeação de Moreira, aliado do senador Braga, para a presidência, há preocupações de que haja uma maior inclinação para atender aos interesses do Amazonas em detrimento dos projetos e necessidades do Pará.