Sem-terra invadem área de floresta na estrada de Mosqueiro
O movimento dos Sem-terra volta a atuar na ilha de Mosqueiro, em Belém. Uma grande área de floresta, próximo ao portal de entrada do distrito, foi invadida por cerca de 50 famílias desde o dia 01 de janeiro. A denúncia foi feita pelo internauta Gilberto Serra.
A nova invasão tem preocupado os moradores e visitantes da bucólica, que temem uma nova escalada de invasão no distrito. Por enquanto, nenhum órgão de meio ambiente, estadual ou municipal, se manifestou sobre o assunto.
Pelas imagens do vídeo abaixo, é possível observar que uma extensa área de floresta corre o risco de ser devastada pelos invasores para construção de moradias irregulares.
Segundo Gilberto, por trás dessas pessoas sem-terra há pessoas ligadas a políticos do PSOL. As invasões seriam reflexo de uma briga política interna do partido.
“Uma informação muito importante: o PSOL, o partido PSOL, ele tem cinco alas e uma dessas alas que é a ala primavera composta pelo prefeito Edmilson Rodrigues, Marinor Brito, Enfermeira Nazaré, que é vereadora, juntamente com Agente Distrital com seu diretor estão brigando entre si e entre eles tem uma pessoa fundamental para que isso tudo esteja acontecendo que é uma filiada ao partido, que faz parte também dessa ala primavera, que é uma pessoa chamada Karine, que é ela que estaria comandando todo essa invasão sem-terra que estaria acontecendo aqui na nossa ilha”, denunciou Gilberto.
A área invadida abrange os dois lados da PA-391. No vídeo aparecem várias pessoas às margens da rodovia, alguns com facões usados para derrubar a mata. No local da devastação, já é possível ver barracas instaladas.
Ainda segundo Gilberto, as autoridades municipais já sabem da ocorrência das invasões, mas, mesmo assim irái formalizar documentos denunciando o caso à agência distrital e no fórum de mosqueiro para que tomem alguma providência.
Além do meio ambiente, comunidades tradicionais de Mosqueiro como a 16 de abril e Mari-Mari também estão sendo impactadas pela invasão dos sem-terra.
Vale lembrar que no final de 2021, um grupo de ativistas Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), braço do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), ocupou o prédio da antiga seccional do Comércio, um prédio que pertence ao governo do Pará e que é tombado como patrimônio histórico.
ASSISTA O VÍDEO: