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Sede da COP30 tem mais de 200 mil habitantes em condições inadequadas de esgoto

A capital paraense, que é a cidade-sede da COP30, ocupa a décima posição entre as capitais com maiores percentuais da população vivendo sob esgotamento sanitário inadequado. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo portal Folha de São Paulo.

De acordo com o portal, são 212.370 os habitantes de Belém que vivem com esgotamento sanitário inadequado, segundo os novos dados do Censo Demográfico 2022 divulgados na última sexta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número representa pouco mais de 16% da população da capital do Pará, que, em 2025, deve receber líderes políticos e da sociedade civil de todo mundo para mais uma conferência da ONU que busca frear a catástrofe climática —cada vez mais palpável nos eventos extremos que já ocorrem em partes do mundo.

O “inadequado”, na nomenclatura do Censo, diz respeito a esgotamentos por meio de fossas rudimentares ou buracos, valas, rios, lagos, córregos e outras formas diversas. A classificação também é usada para domicílios nos quais não há banheiro nem sanitário.

Ainda de acordo com o portal, a situação não chega a ser novidade e é uma das causas de preocupação em relação à infraestrutura para a realização em Belém da COP30, que marcará os dez anos do Acordo de Paris. Na cúpula, deverão ser apresentadas as novas NDCs (sigla em inglês para contribuições nacionalmente distribuídas), como são chamadas as metas de cortes de gases-estufa de cada país.

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