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Satélite construído no Brasil para proteger a Amazônia será lançado no espaço em fevereiro de 2021

O satélite Amazônia 1, desenvolvido no Brasil, que será usado para fornecer dados mais precisos e monitorar especialmente a região da Floresta Amazônica de desmatamento, embarcou na terça-feira (22/12) para a Índia, onde será montado e lançado ao espaço em fevereiro de 2021.

Foram necessários 52 containers especiais para transportar com segurança os módulos do satélite, que pesa 638 kg. O embarque ocorreu em uma aeronave que partiu de São José dos Campos, em São Paulo.

O projeto Amazônia 1 iniciou há oito anos, foi desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a Agência Espacial Brasileira, sendo o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. O projeto é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e custou R$400 milhões.

Para o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, é um privilégio para o Brasil ver o seu programa espacial consolidando mais essa conquista. “Isso se deve muito à capacidade tecnológica das pessoas, ao desenvolvimento científico, mas também ao esforço logístico que prossegue até chegar na Índia, e também ao esforço administrativo, que é uma vitória de todas as instituições”, disse.

O satélite brasileiro Amazonia 1 poderá fornecer dados de um ponto específico em 2 dias. Essa característica é extremamente valiosa em aplicações como alerta de desmatamento na Amazônia, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.

Sobre o satélite brasileiro Amazônia 1

Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o Amazonia 1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação, junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.

O Amazônia 1 é um satélite de órbita Sol síncrona (polar), que irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias, tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto.

Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com três bandas de frequências no espectro visível VIS e uma banda próxima do infravermelho Near Infrared ou NIR) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 64 metros de resolução.

Fonte Click Petróleo e Gás

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