O sargento Roger Dias da Cunha, tragicamente assassinado durante uma perseguição policial em Belo Horizonte, será homenageado com a “Promoção Pós Mortem”, uma progressão de carreira concedida a militares que falecem no cumprimento do dever. A informação foi confirmada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) em 10 de janeiro, um dia após o sepultamento do sargento.
A Promoção Pós Mortem é um direito atribuído aos militares que perdem a vida em serviço. A PMMG esclareceu que o sargento Roger Dias da Cunha, cujo falecimento ocorreu durante uma perseguição policial, terá sua carreira progressivamente reconhecida por esse ato de bravura. A corporação não especificou a nova posição que o sargento ocupará postumamente.
Além dessa honraria, a família do sargento Dias terá direito a pensão acidentária e auxílio funeral. Esses benefícios passarão por avaliação antes de serem concedidos, garantindo o suporte necessário à família enlutada. A PMMG afirmou que as situações serão analisadas criteriosamente, e os direitos serão garantidos após essa verificação.
Relembre o caso: O sargento Dias foi baleado à queima-roupa durante uma perseguição policial, quando guarnições perseguiram dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. O atirador, de 25 anos, e seu comparsa, de 33 anos, foram posteriormente presos, e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A juíza Juliana Miranda argumentou que as circunstâncias eram “gravíssimas” e destacou o risco potencial dos suspeitos à ordem pública, considerando seus passados criminais.
O atirador, beneficiário de uma “saidinha” temporária, um benefício previsto na Lei de Execuções Penais, estava em liberdade condicional desde agosto. A juíza reforçou a necessidade da conversão da prisão em flagrante para preventiva, garantindo a segurança da ordem pública diante da gravidade dos eventos.
O sargento Roger Dias da Cunha deixa sua esposa e uma bebê recém-nascida, e a PMMG busca assegurar o apoio e reconhecimento devidos à sua contribuição e sacrifício em prol da segurança pública.
