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‘Ritmo Brega’ se torna Patrimônio Cultural do Pará

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou na tarde da última segunda-feira, 28, o Projeto de Lei 199/2021, de autoria da deputada Ana Cunha, que declara o “Ritmo Brega” integrante do Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará.

De acordo com o texto da proposta, após a década de 70, o Brasil foi descobrindo uma grande diversidade de ritmos, como a lambada, o axé, sertanejo e outros. Entre esses novos ritmos surge o Brega, gênero oriundo e paralelo à Jovem Guarda.

“Nos anos 80, houve no Pará o primeiro movimento do ritmo Brega. Movimento que, no final daquela década, enfraqueceu devido à falta de apoio da mídia, principalmente das emissoras de rádio, passando a depender apenas das aparelhagens (aparelho de som com proporções gigantes)”, especifica a deputada na justificativa do projeto.

“Grande parte desse repertório era de músicas de produção local. Após esse período, o Brega começou a se popularizar de forma exponencial dentro do Estado do Pará, onde várias subdivisões musicais do Brega foram criadas, como o tecnobrega, o calypso, o melody, o tecnofunk, entre outros, sendo o Pará o grande celeiro desse gênero musical na atualidade”, avalia a autora da PL.  

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