
Os clubes Remo e Paysandu receberam a proposta de um projeto ambiental voltado para a Conferência do Clima da ONU (COP), que será realizada em Belém. A iniciativa, apresentada pela agência Market&Ideias, de São Paulo, prevê o plantio de uma muda de árvore para cada atleta a cada jogo, criando bosques dentro dos centros de treinamento dos clubes. Cada árvore será batizada com o nome de um ídolo do clube, em um espaço destinado a ações de educação ambiental.
Além do reflorestamento simbólico, o projeto inclui painéis sobre o clássico Re-Pa, sob a ótica de cada clube, e uma interação especial entre os mascotes: o rugido do Leão no Baenão e o uivo do Lobo na Curuzu, emitidos diariamente em horários específicos. A ideia é atrair a atenção da imprensa internacional para os dois maiores clubes da Amazônia, que possuem a segunda menor distância do mundo entre estádios de rivais – atrás apenas de um clássico na Escócia.
Clubes preparam projetos próprios
Paralelamente, Remo e Paysandu desenvolvem iniciativas socioambientais próprias, a serem lançadas no contexto da COP. No Remo, o projeto é liderado pelo diretor de sustentabilidade Renato Medeiros, enquanto no Paysandu a frente ambiental está sob coordenação do diretor de marketing Daniel Aragão.
A presença de Belém no centro das discussões climáticas globais é vista como uma oportunidade para os clubes se destacarem em ações de responsabilidade ambiental. O futebol, com seu alcance popular, pode desempenhar um papel fundamental na conscientização sobre a sustentabilidade e na construção de um legado positivo para a região.