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Rede sustentabilidade e PSOL irão formar federação partidária

Dirigentes da Rede Sustentabilidade e o PSOL anunciaram na tarde do sábado (12), a formação, de maneira unânime, da federação partidária que unirá os dois partidos nos próximos quatro anos. Mas, lideranças dos dois partidos ainda divergem sobre a candidatura à presidência da República. Uma ala do PSOL defende lançar um nome do próprio partido ao Palácio do Planalto, enquanto que na Rede, há a simpatia pelo apoio a Luis Inácio Lula da Silva (PT).

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que a aliança entre os dois partidos “é um erro grave”. “Essa federação com a Rede é um grave erro político por parte da atual direção do PSOL”, disse. Segundo ele, a união constrói uma “diluição ideológica que não ajuda em absolutamente nada no enfrentamento a Bolsonaro”.

“A posição política é definida pela federação e não mais pelo partido. Como na Rede não tem ninguém que apoia a candidatura própria do PSOL, a maioria apoia a candidatura do Lula no primeiro turno. Uma federação com a Rede não ajudaria, pelo contrário atrapalharia o projeto de independência política e de uma candidatura própria no primeiro turno do PSOL”, salientou.

De um lado, parlamentares da Rede declaram apoio ao ex-presidente Lula e até mesmo participam da construção de campanha, o que é o caso do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). De outro, as ex-senadoras Heloísa Helena e Marina Silva demonstram apoio à candidatura de Ciro Gomes. Marina, porém, não descarta apoiar Lula.

Enquanto isso, a maioria dos partidários do PSOL defendem uma união de esquerda para as eleições de 2022 e promovem apoio ao ex-presidente petista. Entre estes, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e presidenciável da sigla no pleito de 2018.

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