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PSOL decide apoiar candidato de Helder Barbalho no segundo turno em Belém

Após derrota de Edmilson Rodrigues, partido anuncia apoio crítico a Igor Normando (MDB) para evitar avanço de forças reacionárias na capital paraense.

O PSOL, partido do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, decidiu apoiar o candidato Igor Normando (MDB) no segundo turno das eleições municipais. Normando, que tem o apoio do governador Helder Barbalho (MDB) e está alinhado ao governo Lula, enfrenta o candidato bolsonarista Éder Mauro (PL) na disputa pela prefeitura da capital paraense. Edmilson Rodrigues, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, será peça-chave nesse novo cenário eleitoral.

Em uma nota divulgada pelas direções estadual e municipal, o PSOL declarou um apoio “crítico” a Normando, justificando a decisão como uma maneira de evitar o que o partido classifica como um retrocesso político. “As forças que teremos que enfrentar agora tentam recuperar espaço no Brasil e também em Belém, e sabemos o que isso significa: retrocesso, violência, desigualdade, exclusão e desrespeito à vida e ao meio ambiente”, afirmou a legenda.

O PSOL destacou ainda que não aceitará cargos na eventual gestão de Igor Normando. O partido caracteriza o apoio como “estratégico” e uma forma de impedir que a cidade de Belém, sede da COP30 em 2025, caia nas mãos de forças reacionárias e bolsonaristas. A preservação da cidade, que terá papel central nas discussões climáticas globais, é vista como uma prioridade tanto para o PSOL quanto para o governo de Helder Barbalho.

Edmilson Rodrigues, que deverá se pronunciar oficialmente nesta quarta-feira (9), também pretende sugerir a Igor Normando a continuidade de programas importantes implementados durante sua gestão, especialmente em áreas como mobilidade urbana, combate à pobreza, saúde digital e participação popular nas decisões envolvendo a COP30.

O apoio do PSOL a Normando, que agora tenta se consolidar no segundo turno, é visto como um movimento importante na disputa contra Éder Mauro, considerado um dos principais representantes do bolsonarismo no Pará. A decisão do partido ressalta o esforço para evitar que Belém se torne um trampolim para o retorno de forças políticas conservadoras no estado e no país.

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