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No final da manhã desta terça-feira (28), professores da rede estadual de ensino ocuparam o prédio da Secretaria da Fazenda (Sefa), localizado na Doca, em Belém, como parte dos atos da greve iniciada no dia 23 de janeiro. Os manifestantes exigem a exoneração do secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva, e a revogação imediata da Lei 10.820/2024, que, segundo eles, “destrói o Estatuto do Magistério e outros direitos historicamente conquistados”.
A categoria tem realizado uma série de protestos pela capital paraense, buscando pressionar o governo estadual a atender às suas demandas. O movimento afirma que a nova legislação compromete avanços na carreira do magistério e impõe retrocessos que impactam diretamente as condições de trabalho e os direitos dos servidores.
Reações e contexto
A ocupação do prédio da Sefa gerou repercussões nas redes sociais. Parte da população manifestou apoio ao movimento, reconhecendo a luta dos professores por melhores condições de trabalho e pela valorização da educação pública. No entanto, críticas também surgiram, com algumas pessoas acusando os manifestantes de vandalismo e questionando os métodos adotados no protesto.
“Pagamos nossos impostos para assistir a cenas degradantes como essa?”, comentou um seguidor em uma rede social, pedindo que o governo tome providências para responsabilizar os envolvidos pela ocupação e eventuais danos ao patrimônio público.
Até o momento, não há informações oficiais sobre possíveis negociações entre a categoria e o governo estadual. Representantes do movimento reforçam que estão abertos ao diálogo, mas afirmam que não irão recuar até que suas reivindicações sejam atendidas.
Impactos e próximos passos
A greve e os protestos dos professores têm gerado impactos na rotina da capital, com manifestações em pontos estratégicos da cidade. Apesar disso, o governo estadual ainda não se posicionou publicamente sobre a ocupação do prédio da Sefa ou sobre as críticas à Lei 10.820/2024.
A categoria segue mobilizada, e novos atos estão sendo planejados nos próximos dias. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) afirmou que a luta pela valorização do magistério e contra os retrocessos na educação é uma prioridade inegociável.
Enquanto isso, a população aguarda um desfecho para a paralisação, que já afeta milhares de estudantes da rede estadual.