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Prefeitura de Belém quer construir palafitas na Vila da Barca como política habitacional

A Prefeitura de Belém anunciou um novo projeto habitacional para a Vila da Barca, uma das maiores comunidades em palafitas da América Latina, localizada na capital paraense. A região, que sofre com a falta de saneamento básico, coleta de lixo e instalações elétricas precárias, poderá receber um empreendimento habitacional com a construção de novas palafitas.

A gestão atual da prefeitura passou a considerar a Vila da Barca como uma comunidade ribeirinha, apesar de estar encravada no tecido urbano da cidade, cercada por edifícios luxuosos que se multiplicam na avenida Pedro Álvares Cabral. Em contraste com esses desenvolvimentos, os projetos de urbanização da Vila da Barca vêm se arrastando há décadas sem uma solução definitiva.

Agora, ao invés de seguir com os planos tradicionais de reurbanização, a prefeitura propôs o projeto-piloto “Habitação Ribeirinha”. Em parceria com a Caixa Econômica Federal, o programa atenderá inicialmente oito famílias, como detalhou o secretário municipal de Habitação, Márcio Freitas.

Com um orçamento de R$ 2 milhões, o projeto será viabilizado por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre a prefeitura e o banco público. A iniciativa, inédita no financiamento de construções em palafitas pela Caixa, prevê a construção de dois blocos com quatro unidades habitacionais cada.

Às vésperas da COP-30, que será realizada em 2025 na capital paraense, o uso da madeira, segundo a prefeitura de Belém, se destaca como uma resposta às mudanças climáticas. Segundo a Prefeitura de Belém, a madeira é o único material de construção que pode ser reposto pela natureza e consome menos energia em sua extração e produção. Além disso, serão aplicados recursos técnicos para garantir maior conforto ambiental e durabilidade das habitações.

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