Prefeitura de Belém não suporta críticas e cobranças e exonera servidores da Sesan
Servidores da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) farão uma manifestação de protesto na manhã desta quarta-feira, dia 29, em frente à sede da Secretaria, na avenida Almirante Barroso, próximo à avenida Júlio César, no bairro do Marco. Os trabalhadores acusam a gestora da Sesan e a Prefeitura de Belém de perseguição. O protesto tem apoio do Sintepp-Belém.
Os servidores dizem ser inaceitável a situação que estão vivendo. “As entidades dos trabalhadores sempre foram alvo de perseguição em governos de direita e patrões. Mas no governo Edmilson [Rodrigues, prefeito de Belém]? No governo que ajudam a eleger?”, comentaram na convocação para a manifestação
“Primeiro, o prefeito [Edmilson Rodrigues] publicou no Diário Oficial do Município o corte de 50% dos salários desses dirigentes que ganhavam Tempo Integral (TI), gratificação devida ao trabalho que exercem no órgão como servidores de carreira que são. Retirou a TI enfraquecendo a vida desses dirigentes. Depois, a secretária [Ivanise Gasparim] pediu a saída deles do órgão transferindo os mesmos para outra secretaria”, prosseguem.
A motivação seria porque a Associação de Servidores da Sesan organizou paralisações, lutas, mobilizações de servidores em defesa do salário mínimo no vencimento, do Plano de Carreira, de condições de trabalho e valorização dos servidores da Sesan. O governo quer punir quem está lutando por direitos.
“A perseguição”, a “prática antissindical” ou o “atentado político” adotados pela gestão Ed50 contra os servidores serão levados por integrante do PSOL à Organização Mundial do Trabalho, segundo a coordenadora-geral licenciada do Sintepp-Belém, Sílvia Letícia, candidata ao governo do Estado ou a deputada estadual cujas asas o “Gabinete do ódio” da Prefeitura de Belém quer porque quer cortar.
“A população que precisa da cidade limpa e os que defendem a democracia em nosso País a impedirem esse ataque aos coordenadores da Associação de Servidores da Sesan e a qualquer trabalhador(a) que faz luta onde trabalha”, finalizam.