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Policial militar é preso suspeito de participar do assalto à agência bancária em Cametá

A Polícia Civil do Pará prendeu na quarta-feira, 3, um policial militar suspeito de participar diretamente do assalto ao Banco do Brasil de Cametá, nordeste do Pará, na noite de 1 de dezembro.

Segundo a PC, ele é o segundo preso envolvido no assalto e foi abordado no local de trabalho, no centro de Tucuruí. Também foram feitas buscas em dois endereços dele. A ação foi feita por policiais da Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado.

O outro suspeito foi preso no Tocantins em dezembro. As investigações apontam que ele participou diretamente do planejamento e execução do crime e estava com mandado de prisão expedido pela Comarca de Cametá.

Investigações – As investigações para prender outros envolvidos do crime continuam pela Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado. A operação de ontem [quarta-feira, 3] contou com apoio da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, Superintendência Regional do Lago de Tucuruí e a corregedoria da Polícia Militar.

Assalto em dezembro – Uma quadrilha com pelo menos 10 criminosos tomou as ruas de Cametá (PA), a 235 km de Belém, e assaltou uma agência do Banco do Brasil, no fim da noite do dia 1º de dezembro. Eles abordaram diversas pessoas que estavam na praça em frente à agência bancária e as fizeram de escudo humano. O grupo também efetuou disparos contra o quartel da PM na cidade.

A ação violenta no entanto, não teve êxito para os assaltantes. A quadrilha errou o cofre e não levou nada do banco, de acordo com o Governo do Estado.

Um homem, identificado como Alessandro de Jesus Lopes Moraes, foi morto após ser feito refém. Outra pessoa foi atingida na perna

A ação tem características semelhantes à registrada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada de 30 de novembro, em que uma quadrilha também fez ataques pelo município para assaltar uma agência do Banco do Brasil.

Esse crime é conhecido como “novo cangaço” ou “vapor”, que se caracteriza por ações rápidas, violentas, com muitos disparos de armas de fogo, tomada de reféns e uso de explosivos. Normalmente, são planejados em cidades de médio e pequeno porte, que tem um efetivo menor de policiais. Nas ações, os criminosos cercam os batalhões de polícia.

Fonte: G1 Pará

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