O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão em flagrante do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) na noite de terça-feira, 16, por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a decisão, o parlamentar divulgou um vídeo no YouTube no qual “além de atacar frontalmente os ministros do STF”, “propaga a adoção de medidas antidemocráticas (…), defendendo o AI-5”, instrumento de repressão da ditadura no Brasil. Agora, a prisão será analisada pela Câmara Federal dos Deputados.
Prisão – O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) publicou nas suas redes sociais a informação de que a Polícia Federal foi até a sua casa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, com uma “ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes [do Supremo Tribunal Federal]”.

Segundo seu despacho, o ministro Alexandre de Moraes determinou à PF a prisão imediata de Silveira, por de tratar de “ato em flagrante”. O parlamentar foi conduzido à superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

YouTube – O magistrado também determinou que o YouTube bloqueie imediatamente o vídeo de Silveira de sua plataforma, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Silveira é investigado pelo STF no inquérito que mira o financiamento e organização de atos antidemocráticos em Brasília. Em junho, ele foi alvo de buscas e apreensões pela Polícia Federal e teve o sigilo fiscal quebrado por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
O deputado negou, em depoimento, o fato de produzir ou repassar mensagens que incitassem animosidade das Forças Armadas contra o Supremo ou seus ministros.
Além de ser um dos deputados bolsonaristas mais radicais, há duas semanas, Silveira foi retirado de um voo por se recusar a usar máscaras.
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