A Polícia Civil do Pará realizou, na sexta-feira (30), a nona etapa da Operação Parabellum, com ações nos estados do Pará, Goiás e Santa Catarina. A iniciativa teve como objetivo o cumprimento de mandados judiciais contra pessoas investigadas por envolvimento com facções criminosas com atuação interestadual.
A operação foi coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC). Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e efetuadas duas prisões em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Também foi realizada a transferência de um detento apontado como liderança de facção criminosa do sistema penitenciário do Rio de Janeiro para unidade prisional no Pará.
De acordo com o delegado Erir Netto, as investigações identificaram suspeitos por meio de mecanismos internos de organização, como cadastros e encontros virtuais. Segundo ele, as videochamadas entre os membros do grupo demonstravam um padrão estruturado de atuação criminosa. As investigações apontam ainda que os alvos estavam ligados a crimes como tráfico de drogas e extorsão, com registros em diferentes regiões do Pará.
O Diretor de Polícia Especializada, Evandro Araújo, afirmou que a operação reforça o trabalho da Polícia Civil no enfrentamento ao crime organizado, inclusive com ações em outros estados. Já o delegado Breno Ruffeil, responsável pela DRFC, informou que, com esta fase da Parabellum, o total de prisões em 2025 chegou a 120.
Os mandados foram expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Estado do Pará, com parecer do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Pará.
A ação contou com o apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), das Polícias Civis de Goiás e Santa Catarina, e das secretarias de Administração Penitenciária do Pará e do Rio de Janeiro.
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