A sexta-feira, 23, foi bem agitada em Belém, quando o presidente Bolsonaro e o ministro da Cidadania, João Roma, fizeram a entrega simbólica de cestas de alimentos a comunidades tradicionais do estado do Pará, como indígenas, quilombolas, pescadores e extrativistas. Serão beneficiadas mais de 178 mil famílias, num investimento de R$ 65,5 milhões
O ato estava marcado para 15h30, mas atrasou porque centenas de pessoas, informadas de maneira errada, foram ao local de entrega das cestas, acreditando que receberiam cestas de alimento, o que não ocorreu.
Houve pessoas que chegaram ao 8º Depósito de Suprimentos do Exército, no local onde originalmente as duas cestas seriam entregues -, no bairro da Pratinha, desde a madrugada. Por volta das 15h, elas foram informadas que não haveria a distribuição das cestas.
A revolta foi grande e todos começaram a gritar palavras de ordem, contra o presidente Bolsonaro. Por questão de segurança, o evento foi transferido para a Base Aérea de Belém, que foi tão improvisado, deixando todos em pé.
Durante o evento, o presidente Bolsonaro teve a oportunidade de conhecer o sósia paraense dele. É um rapaz que trabalha como porteiro do hospital de Marituba, chamado Naldo, mas que é conhecido com BolsoNaldo.
Cestas – A entrega simbólica das cestas de alimentos faz parte das medidas do Governo Federal para amenizar os impactos sociais e econômicos da pandemia do novo coronavírus a famílias em situação de vulnerabilidade social e é mais uma ação da “Iniciativa Brasil Fraterno”, rede de solidariedade integrada por Ministério da Cidadania, Pátria Voluntária e Sistema S.
O investimento para a entrega no Pará é de aproximadamente R$ 65,5 milhões. Um total de 178.173 famílias serão beneficiadas, com a distribuição de 468.155 cestas de alimentos. Cada cesta reúne produtos como arroz, feijão, óleo vegetal, macarrão, flocos de milho, farinha de mandioca, açúcar e leite em pó.
A iniciativa é feita por meio da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), coordenada pela Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva (SEISP) do Ministério da Cidadania, que realizou a compra dos alimentos via Termo de Execução Descentralizada (TED) junto à Conab.
Além da parceria com a Conab, serão distribuídas no Pará cestas de alimentos doadas pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-PA), pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Os municípios que serão contemplados com a entrega dos alimentos são: Altamira, Ananindeua, Belém, Bragança, Breves, Cametá, Capitão Poço, Cumaru do Norte, Curuçá, Gurupá, Itaituba, Jacareacanga, Macapá, Marabá, Novo Repartimento, Oiapoque, Oriximiná, Ourilândia do Norte, Paragominas, Porto de Moz, Santarém, São Félix do Xingu, Soure, Tomé-Açu, Tucuruí e Tumucumaque.
Solidariedade – O Brasil Fraterno é uma rede nacional de solidariedade criada para promover a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade social.
A iniciativa se sustenta em três pilares: Pátria Voluntária, que mobiliza a população; Ministério da Cidadania, responsável pela articulação e integração das políticas sociais; Sistema S, parceiro que faz a captação de recursos junto à iniciativa privada.
Com informações da Presidência da República
