A Doxa encerra o ano de 2025 com a divulgação de sua última pesquisa estadual sobre a disputa para a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). O levantamento avalia o desempenho dos deputados estaduais que pretendem a reeleição e mede, paralelamente, a força eleitoral de 32 novos pré-candidatos que entram na corrida por uma vaga no Legislativo estadual.
Na eleição de 2022, a Alepa passou por uma renovação de 44%, com a entrada de 18 novos parlamentares. Para 2026, o cenário indica menor renovação: a grande maioria dos atuais deputados pretende disputar a reeleição, enquanto apenas quatro devem buscar outros cargos.
Aos eleitores, a Doxa fez a seguinte pergunta: “Dos atuais deputados estaduais, em quem você votaria para voltar à Assembleia Legislativa?”
Deputados estaduais – Top 10 das intenções de voto
- Chamonzinho (MDB) – 3,94%
- Zeca Pirão (MDB) – 3,29%
- Iran Lima (MDB) – 2,99%
- Cilene Couto (PSDB) – 2,12%
- Dr. Wanderlan (MDB) – 1,95%
- Gustavo Sefer (PSD) – 1,91%
- Angelo Ferrari – 1,82%
- Delegado Nilton Neves (PSD) – 1,73%
- Torrinho Torres (MDB) – 1,70%
- Rogério Barra (PL) – 1,69%
A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 23 de dezembro, com 2.250 entrevistas presenciais, distribuídas proporcionalmente pelas seis mesorregiões do estado: Metropolitana, Nordeste Paraense, Sudeste Paraense, Sudoeste Paraense, Baixo Amazonas e Marajó. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Novos nomes entram forte na disputa
Além dos parlamentares em exercício, a Doxa testou 32 novos pré-candidatos a deputado estadual que já se movimentam politicamente. O destaque ficou para a deputada federal Elcione Barbalho (MDB), que lidera entre os novos nomes.
Top 10 – Novos pré-candidatos
- Elcione Barbalho (MDB) – 9,84%
- JK do Povão (PL) – 3,81%
- Jeferson Lima (PODE) – 2,35%
- João Coelho (PDT) – 2,31%
- Nélio Aguiar (União Brasil) – 2,27%
- Flexa Ribeiro (PSDB) – 2,10%
- Miro Sanova (PT) – 2,05%
- Neném Albuquerque (MDB) – 2,01%
- Juá Pará (REPU) – 1,97%
- Marinor Brito (PSOL) – 1,45%
O levantamento indica um cenário de disputa acirrada, no qual deputados com mandato ainda largam na frente, mas passam a enfrentar concorrência crescente de nomes conhecidos do eleitorado, vindos de mandatos federais, prefeituras, câmaras municipais e da comunicação.



