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Perfis de esquerda miram estátua de Pedro Teixeira, na Presidente Vargas

Com os protestos a nível mundial iniciada com os pedidos de justiça por George Floyd,morto por um policia branco em Minneapólis, trouxe à tona um debate sobre a presença de monumentos em homenagem a figuras históricas ligadas à escravização dos africanos ou a políticas raciais discriminatórias.

Em Belém, perfis ligados à esquerda já miram o monumento de Pedro Teixeira, situada no início da Avenida Presidente Vargas, na frente da Estação das Docas. Pedro Teixeira está de frente para baía do Guajará, simbolizando a conquista do Rio Amazonas.

Pedro Teixeira, ao lado de Francisco Caldeira Castelo Branco, fundou a cidade de Belém como forma de proteger essa região dos invasores ingleses, franceses e holandeses.

No entanto, também entrou em conflitos e escravizou indígenas, notadamente os Tupinambás, além de ser uma figura que representa o passado colonial.

A estátua em bronze para homenagear Pedro Teixeira foi inaugura em 1966, em razão das comemorações dos 350 anos de Belém.

Português da cepa de Vasco da Gama e de Pero de Covilhã, nasceu no vale do Douro, na vila de Cantanhede, em 1570 e, quarenta e seis anos depois, já na maturidade, era o braço forte de Caldeira Castelo Branco na fundação de Belém, partindo, em seguida, por terra, para o Maranhão, a fim de levar a notícia da construção do forte do Presépio, cortando a floresta .

Considerado o conquistador da Amazônia, Teixeira tem seu nome relembrado nas letras de hinos militares, cantados em coro por soldados em solenidades de formatura.

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