O Paysandu segue promovendo mudanças internas em meio à reestruturação do departamento de futebol para a temporada de 2026. O executivo Carlos Frontini não continuará no cargo, conforme informou o repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube do Pará, nesta quarta-feira (5).
A saída de Frontini ocorre poucos dias após o desligamento do técnico Márcio Fernandes, anunciado no início da semana. Apesar de ainda não ter sido oficializada pelo clube, a decisão faz parte do processo de reformulação iniciado pela diretoria após o rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro.
Além das mudanças na comissão técnica e na gestão, o Paysandu iniciou a liberação de atletas. Quatro jogadores foram chamados para encerrar contrato: os zagueiros Thiago Heleno, Yeferson Quintana e Thalisson — que retorna ao Coritiba, clube de origem —, além dos meias Ronaldo Henrique e Denner.
A diretoria trabalha agora na definição dos nomes que irão liderar o novo projeto de reconstrução do clube, incluindo o próximo treinador e o novo executivo de futebol, que devem ser anunciados nas próximas semanas.
Frontini, de 43 anos, havia assumido a função em 2024, após a saída de Felipe Albuquerque, conduzindo o departamento durante a disputa da Série B. Após o rebaixamento, o dirigente admitiu a necessidade de mudanças profundas na gestão do futebol. “Meu contrato vai até o fim da Série B. Independentemente da situação, eu sigo até o final de forma profissional. É preciso reorganizar o clube e voltar mais forte no próximo ano”, declarou na ocasião.
A reformulação do Paysandu busca reorganizar o elenco, redefinir a estrutura técnica e traçar metas de retorno à Série B, com foco na temporada 2026.
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