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Paraense “quebrou” seis vezes antes de faturar R$ 400 milhões com franquia de celular

O empreendedor paraense Darlan Almeida já foi vendedor de picolés, camelô, fez locução e panfletagem no comércio de rua. Em 2001, alugou uma loja no centro de Santarém para oferecer assistência técnica de celulares com defeito.

Na época, com apenas 16 anos, a pressa e a falta de maturidade o levaram a fechar as portas. Nos anos seguintes, outros seis negócios no ramo de assistência de eletroeletrônicos deram errado. O descontrole com compras parceladas de estoque e a falta de tato na escolha de pontos mal localizados estão por trás dos fracassos.

“Mesmo nos piores momentos, nunca pensei em desistir”, diz Almeida. “O destemido faz sua sorte.” Em 2009, Almeida abriu a Casa do Celular, uma assistência técnica e revenda de smartphones novos de marcas de baixo custo. O público-alvo vem das classes C e D — vide o slogan “é barato e sempre será”.

No início, a família deu um bom suporte. O cheque de uma prima garantiu a compra de maquinário. O irmão Júnior ficava no balcão da loja. Outros três irmãos abriram unidades da Casa do Celular.

Em 2016, veio a expansão por meio de franquias, assistida pelo consultor Hugo Casasanta Garcia, hoje CEO da empresa. No fim de 2021, a Casa do Celular chegou a 165 unidades — no início de 2020, eram apenas 70. No período, a rede passou a oferecer crédito específico para a compra de celulares, modalidade responsável por 30% das vendas da Casa do Celular, que faturou 400 milhões de reais em 2021.

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