O Pará vai ganhar duas novas plantas industriais voltadas à produção de etanol de milho e ao beneficiamento de dióxido de carbono (CO₂), em um movimento que promete fortalecer a matriz energética limpa e gerar desenvolvimento regional. Os projetos foram anunciados pela Pagrisa durante a Feira Agropecuária de Paragominas (Agropec 2025), com a presença do governador Helder Barbalho.
A primeira iniciativa é a implantação da primeira usina flex do Norte do Brasil, capaz de processar milho e cana-de-açúcar para a produção de etanol. A unidade terá capacidade para moer 500 toneladas de milho por dia, resultando em até 210 mil litros de etanol. Além disso, serão produzidas 140 toneladas diárias de DDGs (grãos secos de destilaria), insumo essencial para a pecuária intensiva no estado.
Outro destaque é a parceria com a Carboman, do Grupo Simões, para aproveitar o CO₂ gerado no processo de fermentação do etanol. Com investimento de R$ 35 milhões, a planta será capaz de beneficiar 12 mil toneladas de CO₂ por ano, atendendo à demanda equivalente ao consumo de bebidas gaseificadas por 26 milhões de pessoas das regiões Norte e Nordeste.
“Esses investimentos reafirmam o papel da Pagrisa como uma empresa que acredita na força do agronegócio amazônico para gerar energia limpa, desenvolvimento e oportunidades”, afirmou Fernão Zancaner, vice-presidente da empresa.
Com essas ações, a Pagrisa consolida sua posição como uma das companhias mais inovadoras do setor sucroenergético na Amazônia, unindo tecnologia, sustentabilidade e geração de empregos. Atualmente, a empresa emprega mais de 1.700 pessoas diretamente e cerca de 7.200 indiretamente, beneficiando aproximadamente 28 mil pessoas na região de Ulianópolis (PA).



