CORONA VÍRUSDENÚNCIA

Pará tem o segundo pior desempenho no combate à Covid-19; Amazonas é o primeiro colocado

Em um estudo feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e obtido com exclusividade pelo Estadão, mostra que o Pará é o segundo pior estado no combate ao coronavírus. A lista é liderada pelo Amazonas, estado brasileiro que, proporcionalmente, mais sofre com a pandemia.

O Amazonas aparece com nota de 71,72 e está na liderança deste ranking desde o início, quando começou a análise no dia 1° de abril, há sete semanas atrás. O Pará, por outro lado, obteve no último ranking a nota 46,66 e em 5 semanas, saiu da 11º posição para a vice-liderança.

Nesse ranking, atualizado semanalmente, quanto maior o número, pior é a avaliação no combate à doença.

A pontuação leva em consideração 9 indicadores como taxa de mortalidade, proporção de infectados por milhão de habitantes, taxa de ocupação dos leitos de UTI e números de casos registrados de Covid-19.

Segundo o último boletim da SESPA, divulgado às 13h deste domingo, 24, o Pará possui 24.465 casos de covid-19, estando entre os seis estados brasileiros mais atingidos pela pandemia. O Pará tem a segunda maior taxa de mortalidade por coronavírus do País (9,31%), embora o número de casos por milhão de habitantes (pmh) esteja relativamente em linha com a média nacional (1.355).

Depois do Amazonas e Pará, aparecem no top 5 dos piores estados no combate à Covid-19, o Amapá, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Com três Estados na liderança do ranking, o Norte tem a pior nota entre as regiões, seguido do Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

“São Estados (em pior situação) para os quais precisamos ter um olhar mais apurado para entender como apoiá-los com políticas públicas e ações que consigam mitigar os efeitos do coronavírus”, frisa Nascimento, destacando que o empenho visa a evitar uma piora abrupta dos indicadores sociais. “É possível fazer um direcionamento estratégico”, diz José Henrique Nascimento, Head de Competitividade do CLP.

Questionado, o governo do Pará não respondeu ao Estadão até o fechamento da matéria.

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar