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Pará se destaca com cinco municípios entre os 100 que mais geram empregos no Brasil

Capital paraense e outras cidades impulsionam criação de empregos formais, com destaque para construção civil e serviços

O estado do Pará registrou avanços na geração de empregos formais, com cinco de seus municípios figurando entre os 100 que mais criaram postos de trabalho em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Belém, com 2.005 novos empregos celetistas, posicionou-se em 17º lugar no ranking nacional, enquanto cidades como Barcarena, Marabá, Parauapebas e Ananindeua também destacaram-se positivamente.

A capital, que se prepara para sediar a COP30 em 2025, teve um saldo de 13.954 vagas no acumulado do ano, resultado impulsionado principalmente pelos setores da construção civil e serviços. Em uma comparação, o número de empregos gerados na cidade em nove meses ultrapassa a população de 20 municípios do estado.

Barcarena e Marabá reforçam a lista de destaque

Além de Belém, Barcarena ocupou o 53º lugar nacional com um saldo de 842 novos postos de trabalho, superando até mesmo Vitória, no Espírito Santo. A cidade, conhecida pela forte presença de indústrias de alumínio, voltou a apresentar crescimento relevante. Marabá, com 625 empregos gerados, ficou na 72ª posição, estimulada por grandes obras de infraestrutura, como a construção de novas pontes sobre os rios Tocantins e Itacaiúnas, ampliando a mobilidade na região.

Parauapebas e Ananindeua, que também se destacaram com 505 e 503 novos empregos respectivamente, marcaram presença entre os 100 municípios com maior saldo de contratações, favorecidos pelo setor de serviços. Castanhal, com 496 postos criados, também se aproximou da lista, alcançando a 101ª posição.

Desafios e perspectivas para o crescimento do emprego formal no estado

Apesar do saldo positivo, o Pará enfrenta desafios para atrair investimentos permanentes em setores cruciais, como educação, saúde, infraestrutura e segurança. Estes gargalos acabam inibindo o desenvolvimento do mercado formal e atração de novos negócios, o que limita o estado, que ainda apresenta alta taxa de informalidade. Em setembro, o Pará foi responsável por 55% dos empregos formais criados na Região Norte, com um saldo total de 8.569 novas vagas.

Ainda que o estado demonstre grande potencial, enfrenta uma movimentação reduzida de empregos formais, posicionando-se atrás de estados menos populosos, como Santa Catarina e Goiás.

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