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Pará enfrenta desafios sociais com maior número de beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada

O estado do Pará figura entre os 13 estados brasileiros, situados principalmente nas regiões Norte e Nordeste, em que o número de beneficiários do programa Bolsa Família supera o de trabalhadores com carteira assinada. Esses dados preocupantes refletem os desafios sociais enfrentados pelo estado, como a escassez de empregos, a falta de mobilidade para sair da dependência do programa e a dificuldade em atrair investimentos privados capazes de gerar emprego e desenvolvimento.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), até maio de 2023, o Pará contava com 875.521 trabalhadores com carteira assinada. Essa cifra é significativamente inferior ao número de famílias beneficiárias do Bolsa Família no estado, que chegou a 1.351.356 no mês de junho.

Essa disparidade entre o número de trabalhadores formais e de beneficiários do programa revela a difícil situação socioeconômica enfrentada pelo Pará. A escassez de empregos formais limita as oportunidades de trabalho e a mobilidade social das famílias que dependem do Bolsa Família. Sem alternativas de emprego e com poucas perspectivas de desenvolvimento, muitos cidadãos permanecem presos a esse programa de assistência social.

Além disso, a falta de atração de investimentos privados se configura como um desafio adicional para o estado. A ausência de empreendimentos capazes de gerar emprego e renda contribui para a perpetuação da dependência das famílias em relação ao Bolsa Família. A atração de investimentos é fundamental para impulsionar o crescimento econômico e proporcionar oportunidades de trabalho digno e sustentável.

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